sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O NASCIMENTO DE STAR



Crédito da imagem para @igorcerqueirafotos

Gloria! Simone Star; Nascida do existencialismo, do ativismo político de Simone Beauvoir (pai) e das reinvenções artísticas de Madonna Louise Veronica Ciccone (filho).
Do incômodo social nasce uma católica subversiva na luta e resistência de todos os dias.
Atravessado por uma canção da magnífica Rita Lee dos idos anos 80, (Gloria Frankenstein) sempre que eu passava pelo Viaduto do chá na cidade de São Paulo, ao ir para o trabalho, ficava pensando nas mudanças que um simples salto, uma pequena quedinha podia dar sentido na existência e nos caminhos na vida de uma pessoa. E foi assim incomodado, consciente e desinstalado por uma comunidade cristã e de fé que muitos anos á frente nasce Simone Star (Espírito santo) para o artivismo libertário das causas não impossíveis na luta por direitos humanos da comunidade Lgbtqia+.
Depois de costurada, remendada, remontada, maquiada, empoderada STAR vem para abrir os olhos da sociedade quanto ao respeito necessário sobre a diversidade dos corpos jogados á margem; gays, lésbicas, travestis, transexuais, bissexuais, negros, mulheres e índios... e tantos outros massacrados pelo poder e injustiça.
Artivista, católico, cristão, yogue e daimista (não é por falta de fé) com coragem e determinação, misturado á Simone Star a personagem, busco ocupar espaço, não admitindo o silenciamento perante a sociedade machista, branca normativa. Sempre em frente de cabeça erguida (com cabelos azuis) seguimos contra aquelas pessoas que tentam nos silenciar. Essa está sendo a minha bandeira, a marca de Star: lutar por aqueles e aquelas que são opressos em desejos de transformação.
Simone da Gloria Frankenstein, nome artístico Simone Star, uma libertária. Enquanto houver um fio de esperança estarei (Star) no meio de vós com meu corpo e voz, gritando: abaixo o preconceito e a discriminação porque perante a Deusa (feminino e masculino) somos iguais. Portanto meus amores vamos juntos refletir, repensar e desconstruir conceitos sociais que não nos cabe mais.
Crédito imagem @igorcerqueirafotos
#Marcteatro Teatro

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